Esplêndida e grandiosa construção da Praça de Elvas situada numa grande elevação a Norte.
Exemplo notável da arquitetura militar do séc. XVIII e considerada por muitos historiadores como uma das mais poderosas fortalezas abaluartadas do mundo, o Forte da Graça ou de Lippe é ainda original pela sua conceção e implantação.
Esta elevação foi desde sempre bastante importante: ainda no séc. XV aqui se situava a pequena ermida de Santa Maria da Graça, cuja reedificação na altura se deveu à bisavó de Vasco da Gama; na Guerra da Restauração, em 1658, os espanhóis construíram aqui um reduto para atacar a cidade de Elvas.
A edificação da fortificação começaria em 1763 por Wilhelm, Conde de Schaumbourg-Lippe, encarregado pelo rei D. José a reorganizar o exército português. Para dirigir as obras foi escolhido o Engenheiro Éttiene, sendo este pouco tempo depois substituído pelo Coronel Guillaume Louis Antoine de Valleré. As obras gigantescas só terminariam em 1792.
Constituído por três corpos, as obras exteriores, o corpo principal e o reduto central, o Forte da Graça é um exemplo da arquitectura militar de tipologia Vauban. O corpo central é formado por quatro baluartes tendo a meio da cortina sul a porta principal de uma beleza fenomenal.
Em 1856 já a guerra tomava outros caminhos e neste espaço foi criada uma companhia de correção e em 1894 um depósito disciplinar onde estiveram vários presos políticos desde a 1ª República até 1974.
O monumento foi alvo de intervenção, ao longo de 11 meses, tendo sido inaugurado a 27 de novembro de 2015. Esta intervenção traduziu-se na recuperação da casa do governador, o ponto mais alto do forte, das casas dos oficiais e restantes elementos arquitetónicos, tendo sido ainda repostas todas as cores e materiais originais do Forte e recuperadas as estruturas, nomeadamente a cisterna, a prisão, as galerias de tiro e a capela, onde foram descobertos frescos do século XIX, também eles alvo de intervenção.
Concelho de Ponte de Sor: história e património
O nome de Ponte de Sor deriva do monumento de origem provavelmente romana construído sobre a Ribeira de Sor, em cuja margem direita a cidade se situa. É possível que essa primeira ponte, de que hoje não restam quaisquer vestígios, tenha integrado uma das vias romanas que ligavam Mérida (Emerita Augusta), capital da província da Lusitânia, a Lisboa (Olissipo).
Os vestígios arqueológicos e as fontes documentais indicam que, após a queda do Império Romano, o território do atual concelho perdeu importância e, encontrando-se numa zona de conflitos constantes durante a Reconquista, só voltou a ser povoado no século XIV, sob o incentivo de D. Dinis. Nos séculos seguintes, o lugar e, depois, vila de Ponte de Sor recebeu privilégios de vários monarcas e foi-lhe outorgado o Foral Manuelino em 29 de Agosto de 1514.
Ignora-se quando é que a primeira ponte construída sobre a Ribeira de Sor ruiu, mas é certo que no século XVIII não existiam mais do que vestígios dessa estrutura. A travessia da Ribeira era feita através de um caminho a jusante da Ponte hoje existente e de uma barca, cuja exploração era arrendada a terceiros pelo Município.
A atual Ponte foi construída em 1822-1823, no reinado de D. João VI. Parte dela ruiu durante uma cheia poucas décadas depois e foi recuperada (1867), substituindo-se os arcos destruídos, no leito da Ribeira, por três grandes arcos de cantaria, que se mantêm até aos nossos dias.
Ponte de Sor, situada num ponto de confluência das rotas norte-sul e este-oeste, nasceu e desenvolveu-se como local de passagem. O seu núcleo histórico situa-se junto à Ribeira e à Ponte, em torno do edifício dos antigos Paços do Concelho e da primitiva Igreja Matriz (ruiu no final do século XIX e localizava-se no largo em frente ao Mercado Municipal). Na Rua Grande (hoje Rua Vaz Monteiro), no seguimento da Ponte, situar-se-iam mais do que uma estalagem e o Hospital da Santa Casa da Misericórdia, destinados a acolher e a tratar os viandantes.
O concelho de Ponte de Sor atingiu a sua extensão atual no século XIX, com a anexação dos de Galveias (1836) e Montargil (1871), e a vila conheceu uma expansão progressiva e quase constante desde o final de oitocentos. Para tal muito contribuíram a chegada do caminho-de-ferro, nos anos de 1860, sendo a Estação de Ponte de Sor uma das mais importantes da Linha do Leste, e a indústria, em especial a corticeira, que se instalou nos últimos anos do século XIX e nos primeiros do XX.
Resultado do desenvolvimento registado ao longo do século XX, a vila de Ponte de Sor foi elevada a cidade em 8 de julho de 1985. Implantada num importante nó estratégico, no cruzamento rodoviário entre Lisboa, Beiras e Alentejo, é atualmente uma referência para a indústria corticeira mundial, integrando ainda empresas ligadas aos ramos aeronáutico, de transformação de produtos agrícolas, de construção civil, entre outros. O concelho de Ponte de Sor ocupa hoje a área total de 839.230 km2 e tem uma população de cerca de 17.000 habitantes (2011), sendo constituído por cinco freguesias, nomeadamente: Foros de Arrão, Galveias, Longomel, Montargil e União das Freguesias de Ponte de Sor, Tramaga e Vale de Açor.
Em relação ao património arqueológico e arquitetónico do concelho, são de assinalar, em primeiro lugar, numerosos vestígios que comprovam a presença humana nesta região desde a Pré-História, merecendo especial destaque o Núcleo Megalítico de Montargil, que inclui várias antas. Da época romana, subsistem a Necrópole de Santo André (Montargil), de 50 a 120 d.C., os marcos miliários da via Lisboa/Mérida, para além de outros testemunhos epigráficos e ligados ao quotidiano (cerâmica comum, materiais de construção). A quase ausência de vestígios do período medieval poderá explicar-se pela instabilidade a que estaria sujeita esta zona durante as lutas da Reconquista. Contudo, junto à Ribeira de Sor, podem ver-se os restos adulterados de uma cerca mandada construir por D. Duarte, que já estava começada em 1438 e nunca chegou a ser concluída.
Da época moderna, são de salientar os vários exemplares de arquitetura religiosa existentes nas três freguesias do concelho, sobretudo dos séculos XVII e XVIII e sob a forma de pequenas igrejas e capelas rurais, obedecendo a um modelo simples. As construções mais destacadas são a Igreja da Misericórdia de Montargil, que remonta a 1578, a Igreja Matriz da mesma vila, cuja Sacristia ostenta uma Janela gradeada no exterior em ferro forjado do século XVII, e principalmente o conjunto da Misericórdia de Galveias, com Igreja e Consistório, do século XVIII, classificado como Imóvel de Interesse Público, desde 1977. Na cidade de Ponte de Sor, destaca-se a Capela de São Pedro, já existente no início de setecentos e que funcionou como Matriz no período entre a ruína da primitiva Igreja e a inauguração da atual (1887-1903). No plano da arquitetura civil, é de referir ainda em Ponte de Sor a Fonte da Vila, junto à Ponte, que data possivelmente de meados do século XVIII (reinado de D. João V).
Ao período contemporâneo, pertencem alguns exemplares de arquitetura religiosa, como a Capela do Senhor das Almas, em Ponte de Sor, que datará do século XIX, ou a Igreja Matriz da atual cidade, inaugurada em 1903. A nível civil, destaca-se a já referida Ponte sobre a Ribeira de Sor, construída em 1822-23 e alterada em 1867, depois de uma ruína parcial, e em 2004, para alargamento do tabuleiro. Salientam-se do mesmo modo alguns prédios urbanos de dimensões consideráveis e arquitetura eminente no plano local, com funções públicas e privadas, nomeadamente, o antigo edifício dos Paços do Concelho de Ponte de Sor, construído em 1886 e aumentado em 1894, albergando a Câmara Municipal, o Tribunal da Comarca e a Cadeia Municipal; bem como as casas residenciais oitocentistas das famílias Góis, em Ponte de Sor (na Rua Vaz Monteiro), e Braga, em Galveias (em frente à Igreja Matriz). Já do século XX, vale ainda a pena referir, em Ponte de Sor, os edifícios do Teatro-Cinema e do Hospital Vaz Monteiro, pertencente à Misericórdia, inaugurados em 1936.
Concentração / Meeting Point: Elvas - Parque do Aqueduto da Amoreira | 10:00 |
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10:00 | Check | |||
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Partida Simbólica / Symbolic Start: Elvas - Parque do Aqueduto da Amoreira | 5.3 | 11:30 | 11:30 | ||||
Rotunda (Oval) à esq. p/ Espanha, Av de Badajoz, Rotunda (Tribunal) em frente p/ Espanha - Av. de Badajoz, Rotunda (Bombeiro) à esq. p/ Centro Histórico, Rotunda (Combatente do Ultramar) à esq. p/ Estádio de Atletismo, Rotunda (Estádio de Atletismo) à esq. p/ Campo maior, Rotunda em frente, Rotunda à esq. p/ Av. da Boa Fé, Rotunda à esq. p/ centro - Av. da Boa Fé, Rotunda à dta. p/ Portalegre - Forte da Graça N246 |
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305 | Partida Real / Km 0: N246 (junto à saída p/ o Forte da Graça) |
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0 | 176.6 | 11:40 | 11:40 | |
341 | À esq. p/ Barbacena - Estrada de Barbacena |
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1.4 | 175.2 | 11:42 | 11:42 | |
357 | Barbacena - Semáforos em frente p/ Monforte M514 |
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13.8 | 162.8 | 12:01 | 12:00 | |
293 | À esq. p/ Monforte N243 |
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23.6 | 153 | 12:16 | 12:14 | |
281 | Meta Volante / Sprint - Monforte |
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29.9 | 146.7 | 12:26 | 12:23 | |
283 | À esq. p/ Alter do Chão N243 |
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30 | 146.6 | 12:26 | 12:23 | |
251 | À esq. p/ Évora IP2 |
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31.2 | 145.4 | 12:28 | 12:25 | |
231 | Separadores à dta. p/ Avis - Fronteira N243 |
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32.1 | 144.5 | 12:29 | 12:26 |
247 | Rotunda (Munícipio de Fronteira) em frente p/ Avis N243 |
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49.9 | 126.7 | 12:56 | 12:53 |
244 | Rotunda (Munícipio de Fronteira) em frente p/ Avis N243 |
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51.3 | 125.3 | 12:58 | 12:55 |
173 | Ervedal | 66 | 110.6 | 13:21 | 13:16 | ||
173 | Avis - Rotunda em frente p/ Ponte de Sor N243 |
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72.8 | 103.8 | 13:32 | 13:26 |
175 | Meta Volante / Sprint - Avis |
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73.1 | 103.5 | 13:32 | 13:26 | |
176 | Rotunda em frente p/ Ponte de Sor N243 |
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73.2 | 103.4 | 13:32 | 13:27 |
157 | Rotunda em frente p/ Ponte de Sor N244 |
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73.9 | 102.7 | 13:33 | 13:28 |
122 | Ponte s/ Albufeira do Maranhão |
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74.8 | 101.8 | 13:35 | 13:29 | |
208 | Galveias | 88.9 | 87.7 | 13:56 | 13:50 | ||
103 | À esq. p/ Ponte de Sor N119 |
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100.9 | 75.7 | 14:15 | 14:07 |
102 | Ponte de Sor - Ponte s/ Ribeira de Sor N119 |
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101.2 | 75.4 | 14:15 | 14:08 | |
108 | Rotunda em frente p/ Abrantes N119 |
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102.9 | 73.7 | 14:18 | 14:10 |
121 | Rotunda em frente p/ Abrantes N2 |
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103.5 | 73.1 | 14:19 | 14:11 |
209 | À esq. p/ Foros do Arrão N367 |
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114 | 62.6 | 14:35 | 14:26 | |
182 | Meta Volante / Sprint- Foros do Arrão (junto ao Centro Dia) N243 |
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130.6 | 46 | 15:00 | 14:51 | |
89 | À dta. p/ Montargil, Rua Heróis do Ultramar Início subida / Start of Climb |
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147.6 | 29 | 15:27 | 15:16 |
153 | Rotunda à esq. p/ Rua Luis de Camões |
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149.4 | 27.2 | 15:29 | 15:18 |
163 | PM 4ª cat / 4th cat. Climb - Montargil (junto ao Centro Cultural) | 149.6 | 27 | 15:30 | 15:18 | ||
164 | Cruzamento em frente p/ Rua Manuel Falcão de Sousa |
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149.7 | 26.9 | 15:30 | 15:19 |
112 | À esq. p/ Ponte de Sor N2 |
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150.7 | 25.9 | 15:31 | 15:20 |
118 | Domingão - Rotunda em frente p/ Ponte de Sor N119 |
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174.1 | 2.5 | 16:07 | 15:54 |
108 | Rotunda em frente p/ Ponte de Sor N119 |
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174.7 | 1.9 | 16:08 | 15:55 |
108 | À esq. p/ Av. da Liberdade N244 |
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176.1 | 0.5 | 16:10 | 15:57 | |
107 | Meta Final / Finish Line: Ponte de Sor - Av. da Liberdade |
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176.6 | 0 | 16:11 | 15:58 |
Venezuelanos chegaram primeiro a Ponte de Sor. Leangel Linarez é vencedor e Orluis Aular regressa à Camisola Amarela Delta Cafés na Volta ao Alentejo.