3ª Etapa
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3ª Etapa / Carvalhal - Arraiolos / 180 Km / 28 março
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Partida Carvalhal
Chegada Arraiolos
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Carvalhal

A ocupação mais antiga da zona do Carvalhal remonta ao Mesolítico, época da qual existem diversas estações no curso do rio Sado. As terras da margem esquerda do Sado, incluindo o Carvalhal, pertenceram à Casa do Infantado, que foi constituída em 1645. Em 1836, na sequência das Revoluções Liberais, a Casa do Infantado é extinta e os seus bens são vendidos em hasta pública. Na Carta Agrícola elaborada em 1890 o Carvalhal surge designado apenas como sítio. A urbanização e fixação de populações no que é hoje o Carvalhal, iniciou-se na década de 1960 quando a Herdade da Comporta foi adquirida pela família Espírito Santo. O Carvalhal pertenceu ao concelho de Santiago do Cacém até 1895 quando passou para a freguesia de Melides. Em 1987 foi criada a freguesia do Carvalhal.[2] A principal riqueza histórica da freguesia do Carvalhal é, sem dúvida, as ruínas romanas de Troia. O início da presença romana na Península Ibérica remonta a 218 a.C.. Com a vitória, em 206 a.C., dos romanos sobre os cartagineses, Roma ficou, definitivamente, dona e senhora da Península Ibérica. No entanto foi só em 138 a.C. e 137 a.C.. que ocorreram as primeiras investidas romanas no actual território português. A península de Troia é uma faixa de areia localizada na margem esquerda do estuário do rio Sado. A origem do nome Troia é, ainda hoje, desconhecida. Durante a ocupação romana Troia era uma ilha do delta do Sado, denominada Alcalá. O complexo industrial de Troia deverá ter iniciado a sua laboração na época da dinastia dos Júlios-Cláudios, tendo o seu abandono ocorrido cerca do século VI d.C. Em Troia existem vestígios da actividade industrial, de que são bem visíveis os vários núcleos de fábricas, que eram formadas por tanques, cetárias, de várias dimensões, tinham cobertura e abastecimento de água doce e caldeiras em toda a área de laboração. Da vida urbana são visíveis as ruínas do conjunto de habitações da Rua da Princesa e as termas. As termas são o único edifício público, até hoje, identificado. Dos edifícios de carácter religioso existentes em Troia destaca-se a basílica paleocristã, de quatro naves, com forma irregular. Nas partes conservadas das paredes são visíveis pinturas a fresco, que nalgumas zonas, imitam mármores. Os temas das pinturas são os florões e geométricos, numa gama de inspiração que não parece anterior ao século VI, como refere Carlos Alberto Ferreira de Almeida. Num período mais tardio a basílica recebeu uma espécie de ábside quadrangular, por forma a adaptar-se ao serviço religioso da época. Troia possui uma necrópole que acompanha, em termos evolutivos, o longo período de ocupação do local. Num primeiro momento a prática utilizada é a incineração, comum a todos os povos indo-europeus, que está representada pela sepultura de Galla, do século I d.C. No século II d.C. começou a impôr-se a prática de inumação, em consequência da influência crescente das religiões oriundas da Pérsia e do Mediterrâneo Oriental, o culto Mitraico e o Cristianismo. Próprio deste tipo de práticas funerárias é o mausoléu, construído numa época em que o complexo industrial de Troia estava já em regressão. O mausoléu de planta rectangular e paredes reforçadas por contrafortes, tem o pavimento completamente preenchido por sepulturas de inumação e nichos nas paredes, onde poderiam ter sido depositadas urnas. O carácter religioso do local manteve-se até à actualidade, através da capela de Nossa Senhora de Troia. Existem referências às ruínas romanas de Troia desde o século XVI, 1516, quando Gaspar Barreiros refere as salgadeiras em que se curava o peixe. João Baptista Lavanha refere também o local em 1622, referindo os tanques de salga, mas também ruínas de edifícios. Foi no século XVIII que, por iniciativa da futura D. Maria I, tiveram lugar as primeiras escavações arqueológicas, dando-se a conhecer as casas da chamada Rua da Princesa. Seguiu-se um período de interregno, até 1850, quando a Sociedade Arqueológica Lusitana promove novas escavações.

Arraiolos
Mapa
Percurso
Alt. Percurso / Route
» Km Km » 39 km/h 41 km/h
Concentração / Concentration: Carvalhal Avenida 18 de Dezembro
10:00 10:00
Partida Simbólica / Neutralised start: Carvalhal Avenida 18 de Dezembro 3 11:30 11:30
Avenida 18 de Dezembro, Rot.ª em frente p/ Avenida 18 de Dezembro, Stop à esq.ª p/ Comporta - R261.
15 Partida Real / Actual Start: R261 Placa de Localidade: Brejos da Carregueira de Cima
0 180 11:35 11:35
8 Comporta - À dt.ª p/ Alcácer R253
6.4 173.6 11:44 11:44
23 Separadores (Nó IC1) em frente p/ Alcácer R253
32.8 147.2 12:25 12:23
36 Stop - Â esq.ª p/ Alcácer N120 Zona de Descarte e Abastecimento / Waste and Feed Zone 1
33.6 146.4 12:26 12:24
4 Rot.ª em frente p/ Alcácer N120
34.2 145.8 12:27 12:25
1 Ponte s/ Rio Sado
34.9 145.1 12:28 12:26
3 Rot.ª à dt.ª p/ Montemor N5
35 145 12:28 12:26
5 Meta Volante / Intermediate Sprint - Alcácer do Sal Mercado Municipal
35.2 144.8 12:29 12:26
11 Separadores em frente p/ Montemor N253
36.7 143.3 12:31 12:28
11 Separadores À dt.ª p/ Santa Catarina
43 137 12:41 12:37
10 St.ª Catarina - À esq.ª p/ Alcaçovas - Estrada de Alcaçovas
44.1 135.9 12:42 12:39
198 Alcaçovas - Rot.ª à esq.ª p/ Centro N2
69.8 110.2 13:22 13:17
206 Meta Volante / Intermediate Sprint - Alcaçovas Restaurante Sabores da Vila
70.4 109.6 13:23 13:18
209 Rot.ª (Chocalho) à esq.ª p/ Montemor
70.7 109.3 13:23 13:18
210 Pela dt.ª p/ Montemor
70.8 109.2 13:23 13:18
211 Pela esq.ª p/ Montemor - Rua de S. Francisco N2
70.9 109.1 13:24 13:18
200 Alcaçovas (Placa de Fim de Localidade) Zona de Descarte e Abastecimento / Waste and Feed Zone 2
71.3 108.7 13:24 13:19
204 Casa Branca - Rot.ª em frente p/ Montemor N2
83.6 96.4 13:43 13:37
239 Rot.ª em frente p/ Escoural (Centro) N2
87.7 92.3 13:49 13:43
256 Escoural (Placa de Fim de Localidade) Início subida / Start of climb 89.2 90.8 13:52 13:45
373 PM 4ª cat / 4th cat Climb - Serra de Monfurado
91.1 88.9 13:55 13:48
190 Rot.ª (Chave) à dt.ª p/ Montemor N2
101.1 78.9 14:10 14:02
209 Meta Volante / Intermediate Sprint - Montemor-o-Novo Associação Cultural "alma d
102 78 14:11 14:04
210 Rot.ª à dt.ª p/ Rua de Lisboa
102.1 77.9 14:12 14:04
230 Pela dt.ª p/ Rua 5 de Outubro
102.4 77.6 14:12 14:04
240 À esq.ª p/ Rua de Aviz (Sentido Proibido)
102.6 77.4 14:12 14:05
246 Semaforos - Cruzamento em frente p/ Mora N2
102.9 77.1 14:13 14:05
255 Montemor-o-Novo (Placa de Fim de Localidade) Zona de Descarte e Abastecimento / Waste and Feed Zone 3
103.8 76.2 14:14 14:06
174 Ciborro (Placa) N2 121.1 58.9 14:41 14:32
127 Brotas (Placa) N2 133.6 46.4 15:00 14:50
149 Rot.ª em frente p/ Mora N2 Zona de Descarte e Abastecimento / Waste and Feed Zone 4
142.2 37.8 15:13 15:03
131 Mora - Rot.ª em frente p/ Pavia N2
142.8 37.2 15:14 15:03
118 Rot.ª em frente p/ Pavia N2
143.3 36.7 15:15 15:04
97 Rot.ª em frente p/ Pavia N2
143.9 36.1 15:16 15:05
87 Rot.ª em frente p/ Pavia N2
144.8 35.2 15:17 15:06
94 Rot.ª em frente p/ Pavia N251
145.1 34.9 15:18 15:07
181 Pavia - Rot.ª à dt.ª p/ Arraiolos N370
158.2 21.8 15:38 15:26
196 Ponte s/ Ribeira de Divor Início subida / Start of climb
171.8 8.2 15:59 15:46
299 Santana do Campo (Placa de Direção) Zona de Descarte 5 / Waste Disposel Zone 5
175.7 4.3 16:05 15:52
350 PM 4ª cat / 4th cat Climb - Arraiolos
177.6 2.4 16:08 15:54
351 Rot.ª à dt.ª p/ Évora
177.7 2.3 16:08 15:55
278 Stop - À esq.ª p/ Évora N4
178.7 1.3 16:09 15:56
307 À esq.ª (Contramão) p Arraiolos - Avenida 1º de Maio
179.7 0.3 16:11 15:57
326 Meta Final / Finish Line: Arraiolos Rua 1º de Maio
180 0 16:11 15:58
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